Vestiu o pretinho básico de sempre e descobriu que, sozinha, não conseguia fechá-lo nas costas.
Também não pôde colocar, com apenas uma das mãos, a pulseirinha de pérolas que usava com o vestido verde de seda.
Uma leve nostalgia começou a brotar.
Lentamente, retirou da gaveta a velha camiseta florida, olhou-se no espelho e sorriu satisfeita.
Espalhou-se devagar na cama onde, por tanto tempo, dormira encolhida e, fixando o teto, começou a gargalhar.
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