Entrou, sorrateiramente, esgueirando-se pelas paredes.
Na passagem pelo corredor derrubou, desajeitado, o quadro da parede.
Praguejou entre os dentes, na certeza de que a tinha acordado.
Ainda titubeou, antes de abrir a porta do quarto, preparando-se para o choro e as lamúrias de sempre.
Só quando se deitou na cama, percebeu que ela não estava lá.
Para nunca mais.
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