Ainda bem que não chovia naquela manhã.
Ao levantar-se da cama, deu-lhe bom dia em pensamento, beijou-o no porta-retrato do criado-mudo e tratou de se arrumar.
Era de sua natureza. Queria estar sempre bonita e perfumada. Mais, ainda, naquele dia doze, data tão especial!
No caminho, sorria das lembranças boas e afastava as más. Ah! Como gostaria que estas não existissem!
Quando, enfim, chegou, ficou longamente a olhá-lo ali, em silêncio, e, depois, com o carinho de sempre, ajeitou as flores na sepultura e começou a lhe contar como fora sua semana.
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